domingo, 28 de outubro de 2007

3º Dia Nacional de Luta pelo Passe Livre

Sexta-feira, dia 26 de outubro, é o dia nacional de luta pelo passe livre. Convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL), este é o terceiro ano seguido em que a data será marcada por protestos de rua.

Na contramão da mídia corporativa, que dá destaque ao chamado "caos aéreo", o MPL volta sua atenção para as 35 milhões de pessoas que, de acordo com dados do Ministério das Cidades, não utilizam transporte coletivo por não terem dinheiro para pagar as tarifas; lembra também das filas nos pontos de ônibus e dos ônibus superlotados.

O MPL exige que o sistema de transporte seja gratuito, financiado por impostos cobrados da parcela mais rica da população - que se beneficia do sistema de transporte que leva trabalhadores ao local de trabalho. O movimento também defende a retirada das decisões do sistema de transporte das mãos dos empresários do setor.



Fonte: http://www.midiaindependente.org/

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

BARRAR O REUNI NA UNIR!

Mais uma faceta da Reforma Universitária de Lula/Banco Mundial
QUARTA-FEIRA - 24/10 - 08:30 - NA UNIR CENTRO - TODOS AO CONSUN!


Em todos as universidades brasileiras não houve uma que os estudantes não se levantassem para denunciar a destruição da Universidade Pública. Algus proclamam: "é um grupo de loucos", seria um pequeno grupo de "loucos" ou enlouqueceram a maioria dos estudantes da Universidade Brasileira?

Onde há repressão os protestos se levantam ainda mais. E o que motiva esta gente? A certeza de estar em uma luta justa, honesta e sincera. Até agora a gerência PT/Banco Mundial mesmo em lugares em que foram "aprovados de forma democrática" o REUNI tem enfrentado a maior de suas derrotas políticas. (Na UFC por exemplo foi aprovado o Reuni em menos de 1 minuto enquanto jagunços da reitoria agrediam estudantes e professores) .

Pensemos no futuro... chamemos-nos à responsabilidade. .. e se ponhamos em marcha para LUTAR e RESISTIR.




BRECHT

Elogio da Dialética
A injustiça passeia pelas ruas com passos seguros.Os dominadores se estabelecem por dez mil anos.Só a força os garante.Tudo ficará como está.Nenhuma voz se levanta além da voz dos dominadores.No mercado da exploração se diz em voz alta:Agora acaba de começarE entre os oprimidos muitos dizem:Não se realizará jamais o que queremos!O que ainda vive não diga: jamais!O seguro não é seguro. Como está não ficará.Quando os dominadores falarem falarão também os dominados.Quem se atreve a dizer: jamais?De quem depende a continuação desse domínio?De quem depende a sua destruição?Igualmente de nós.Os caídos que se levantem!Os que estão perdidos que lutem!Quem reconhece a situação como pode calar-se?Os vencidos de agora serão os vencedores de amanhã.E o "hoje" nascerá do "jamais".


...

Elogio do Revolucionário

Quando aumenta a repressão, muitos desanimam.Mas a coragem dele aumenta.Organiza sua luta pelo salário, pelo pãoe pela conquista do poder.Interroga a propriedade:De onde vens?Pergunta a cada idéia:Serves a quem?Ali onde todos calam, ele falaE onde reina a opressão e se acusa o destino,ele cita os nomes.À mesa onde ele se sentase senta a insatisfação.À comida sabe mal e a sala se torna estreita.Aonde o vai a revoltae de onde o expulsampersiste a agitação.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

PARA PENSAR A UNEMAT

Por Edna Luzia Almeida Sampaio[1]

Nesta semana, a Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT voltou a ser notícia em alguns veículos de comunicação. Alunos de diversos municípios, com apoio de professores e técnicos, armam barracas e acampam em frente ao prédio da Reitoria, em Cáceres. Eles reivindicam melhores condições de ensino, transparência na gestão e política de apoio aos estudantes.
No geral, mereceu curtas menções em notas de pé de página do caderno Cidades de um ou outro jornal. Nada do apelo jornalístico mais intenso. Modestas notas, curtas referências para um problema que passa quase despercebido pela sociedade mato-grossense: a peleja de uma universidade estadual.
No fluxo intenso de produção de fatos e notícias, num mundo que se move à velocidade nauseante, não é fácil perceber as questões que perenizam, agonizam sem solução, sem os holofotes da mídia. A velha discussão sobre a Universidade, seu papel na produção e elevação da cultura, parece algo anacrônico, desinteressante aos ávidos olhos e ouvidos em busca de notícias tempestivas, fáceis, descartáveis. A sociedade mato-grossense segue ao ritmo de um turbilhão de acontecimentos que, muitas vezes, não permitem uma reflexão mais profunda sobre a silenciosa subtração que se processa: nega-se a ela, produtora de grãos e consumidora de tecnologia, o direito de produzir conhecimento, formar com qualidade seus cidadãos. Nega-se o direito à Universidade Estadual.
A UNEMAT, única universidade estadual, desde sua fundação, em 1993, tem sido palco das mais intestinas disputas políticas. A abertura de novos cursos, novos campi, apesar de significar a democratização do ensino superior, tem sido objeto de barganha entre líderes políticos de toda natureza, dentro e fora da universidade. Difícil encontrar um candidato ao executivo, por exemplo, que não tivesse no seu discurso ou plataforma de governo, a ampliação da “cobertura” da universidade em municípios onde ela ainda não tinha presença. Para o Legislativo, a história não é diferente. Levar um curso superior ao seu eleitorado se tornou um feito político de proporções nada desprezíveis e transformou a administração da universidade em gerente de um negócio politicamente lucrativo. Os custos orçamentários e financeiros desta verdadeira odisséia, não foram devidamente calculados e, quando a fatura é apresentada aos sucessivos governos e ao parlamento, a UNEMAT é vista como o filho perdulário de um Estado austero. O filho pródigo não é bem vindo. E a aliança tácita, antes feita nos palanques, sofre revés.
No final dos anos 90, a universidade conquistou a vinculação de 4,2% do ICMS para seu financiamento. Ao longo do período de 2002 a 2005, isso significou mais que o triplo dos recursos para a Universidade. Mas, desde que foi implantada, a média de criação de cursos é de quase 05 novos cursos por ano. Há exceções episódicas de períodos curtos em que não foram criados cursos ou campi.
É preciso considerar que jamais houve uma situação em que o financiamento público da universidade tenha permitido condições adequadas para o seu funcionamento. Lembro-me do que ficou conhecido Brasil a fora como “Movimento das Barracas”, em 1996. Aquele momento mereceu a presença e o apoio do saudoso mestre Paulo Freire, em Cáceres. A figura lendária do educador maior deste país veio conhecer a universidade que se fazia em barracas de palha, num protesto radical de professores, estudantes e técnicos contra a indignidade das condições de ensino e pesquisa. E tantos outros episódios desta luta poderia aqui relembrar.
Hoje, a comunidade acadêmica continua a se rebelar, se nega a aceitar a condição de subalternidade no campo educacional, científico e cultural. Deseja de fato uma universidade, se nega a emudecer diante daquilo que tem sido o simulacro do ideal de universidade: Democrática, Universal, do mundo, para mundo e transcendendo o mundo. Também o governo, as elites políticas deste Estado devem se negar a continuar ignorando a Universidade, a tratá-la, muitas vezes, como um mal irremediável.... Mato Grosso pode e deve ser muito mais que um estado agrícola. O nível de complexidade a que chegamos, os problemas ambientais que enfrentamos, a diversidade étnica que compõe o mosaico cultural desta região, o acelerado crescimento econômico, tudo isso impõe a ampliação de nossos horizontes, a necessidade de tomarmos como tarefa a compreensão desta realidade, criando oportunidades de soluções futuras. Mato Grosso não pode, em termos de universidade, se comportar como uma sociedade primitiva, coletora de frutos silvestres, onde a produção do conhecimento seja tão exótica quanto “desnecessária”.
Um dos pontos de reivindicação da comunidade acadêmica da UNEMAT é a realização do Congresso Universitário, talvez este se constitua num bom momento para se elaborar um mínimo de consenso sobre a Universidade que queremos em Mato Grosso e aí, quem sabe, possa fazer com que os interesses sejam colocados e debatidos no espaço público e que os atores assumam suas responsabilidades frente ao desafio de construção desta universidade.
Abraçar a causa de ampliar o espaço público para discutir um projeto para a universidade estadual, sem suprimir divergências, me parece uma boa notícia para o presente e para o futuro.
[1] Professora da UNEMAT, Gestora Governamental, Mestre em Ciência Política, Doutoranda em Ciências Sociais pela PUC/SP.

domingo, 7 de outubro de 2007

MPL, SindMetrô E URDF organizam seminário de mobilidade urbana no DF


Com o objetivo de ampliar o debate sobre mobilidade urbana e os problemas do transporte, o Movimento Passe Livre do Distrito Federal (MPL-DF), O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô/DF) e a União dos Rodoviários do Distrito Federal (URDF - Movimento Independente) estão organizando o seminário "A decadência do Transporte Urbano do Distrito Federal", nos dias 13 e 14 de outubro de 2007 (nas manhãs e tardes de sábado e domingo), no auditório do SindMetrô. Além destas 3 organizações participarão do seminário diversos grupos e movimentos urbanos do DF.

O evento ocorre em um momento de mudanças na estrutura dos transportes do Distrito Federal. O recém eleito governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), colocou o projeto Brasília Integrada como um dos seus principais eixos de atuação: através de financiamentos de organismos multilaterais, apoio de intelectuais/técnicos de vários locais do Brasil (em especial Jaime Lerner (DEM), ex-governador do Paraná) e nova composição do patronato dos transportes na cidade, esta gestão do GDF pretende promover visíveis, mesmo que não profundas, mudanças na mobilidade da capital. Com o anunciado PAC dos transportes, o governo federal parece seguir a mesma cartilha. Já para trabalhadores e trabalhadoras, as medidas são aumento da carga horária, demissões, restrição ao direito de greve, arrocho salarial e pressão para privatização do metrô. A usuários e usuárias um transporte ainda ineficiente, caro e aumento da dívida pública (interna e externa) por conta dos empréstimos.

O seminário pretende discutir estas e outras questões, rumo à construção de um projeto político construído a partir das demandas das pessoas, impulsionado pelos movimentos sociais. As inscrições ao seminário são gratuitas e poderão ser feitas até o dia 10/10/07 pelo telefone (61) 33224778.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Fotos da Vivência - Calourada Unificada 2007

Olá companheiros e companheiras!
Estão aqui as fotos da vivência dos calouros no acampamento Canguçu do MST-BA.